Capitulo II - Estojo de Primeiros Socorros

Existem actualmente no mercado vários tipos de estojos que respondem às necessidades do socorrista.

Todavia, vários socorristas preferem organizar eles próprios o seu estojo. O custo muitas vezes é menor e o material responde, também, muito bem as necessidades em situação de urgência. O continente pode ser uma caixa de plástico pouco profunda em que o material esteja visível à primeira vista ou um saco a tiracolo ou mesmo um colete.
No fundo, um estojo de primeiros socorros deve corresponder a determinadas necessidades e ser adaptado ao meio onde vai ser utilizado. O seu conteúdo deve estar sempre em bom estado e verificado regularmente. Devemos substituir rapidamente o material utilizado, a fim de evitar situações desagradáveis numa situação de emergência.

Os estojos devem estar arrumados em locais de fácil e rápido acesso sem que haja necessidade de uma chave para o abrir. Devem, além disso, ser portáteis, pouco cheios e de fácil manuseamento. As pessoas responsáveis devem também conter um curso de primeiros socorros.

Contéudo de um estojo de Primeiros Socorros

As materiais que um estojo de primeiros socorros deve conter são:

• Um cartão que contenha os números de telefone que possam ser utilizados em caso de emergência nomeadamente do INEM, da policia e dos bombeiros;


• Ligaduras;


• Compressas de gaze esterilizadas;
  
• Ligaduras de gaze (no mínimo), de 5cm de largura para fixar os pensos;


• Pensos adesivos para pequenas feridas;


• Rolo de fita adesiva para fixar as ligaduras;


• Tesoura;


• Pinça de depilação para extrair picos ou lascas;


• Soro fisiológico;


• Cobertor de sobrevivência em que um dos lados aquece o do outro arrefece;


• Lanterna de bloco compacta;


• Mascara que serve para aplicar na respiração boca a boca;


• Luvas de látex, inutilizáveis, indispensáveis para a protecção do socorrista e da vítima contra certas infecções, como a hepatite, a sida, a tuberculose, etc.