terça-feira, 20 de maio de 2008

Capitulo VIII - Estado de Choque

Estado de Choque



O que é o estado de choque?


O estado de choque caracteriza-se por uma grave diminuição do fluxo sanguíneo e oxigenação, de maneira que se torna insuficiente para continuar a irrigar os tecidos e órgãos vitais do corpo. Pode levar a vítima à morte se não for revertido rapidamente.

Quais poderão ser as causas para provocar um estado de choque?



  • Hemorragias e/ou fracturas graves;

  • Dor intensa;

  • Queimaduras graves;

  • Esmagamentos ou amputações;

  • Exposições prolongadas ao frio ou calor extremo;

  • Acidente por choque eléctrico;

  • Ferimentos extensos ou graves;

  • Ataque cardíaco;

  • Infecções graves;

  • Intoxicações alimentares ou envenenamento;

Quais são os sinais e sintomas?



  • Pele fria e pegajosa, com suor abundante;

  • Ventilação rápida, superficial fraca e irregular;

  • Pulso rápido e fraco;

  • Diminuição da circulação e oxigenação nas extremidades, tornando-se a pele cianosada (roxa) nas mãos, pés e lábios;

  • Sensação de frio;

  • Agitação ou inconsciência;

  • Hipotensão arterial.

Qual é o tratamento que deve ser administrado?



  • Observar se não há objectos ou secreções na boca da vítima, de maneira que a vítima não asfixie;

  • Descobrir a causa do estado de choque (hemorragia interna, externa, queimadura, etc.);

  • Tentar controlar a causa, (ex: estancar hemorragia(s));

  • Aliviar a pressão exercida pelas roupas e cintos;

  • Elevar os membros inferiores (se suspeitar que a causa do estado de choque for uma hemorragia provocada no crânio ou fractura nos membros inferiores, não eleve-os);

  • Aquecer a vítima com um cobertor ou roupas, mantendo uma temperatura adequada.

  • Evite abafá-la;

  • Conversar com a vítima, se consciente;

  • Não dar nada de beber à vítima, pois isso iria interferir caso a vítima necessitasse de uma cirurgia ou também poderia afogar a vítima, já que está, em estado de choque a vítima apresenta os seus reflexos diminuídos.

  • Manter sempre a vítima avaliada até a chegada do socorro (avaliação primária e secundária).


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