terça-feira, 13 de maio de 2008

Saúde e Socorrismo

Por de trás de portas fechadas, a medicina ultra-especializada faz recusar regularmente as fronteiras do saber através de resultados muitas vezes espectaculares. Todavia, um simples gesto realizado por um interveniente improvisado pode afirmar-se igualmente eficaz e até mesmo salvar uma vida. Quem recusaria, se lhe fosse possível, socorrer um ser querido, uma pessoa conhecida ou mesmo um desconhecido?
Quantas pessoas perdem a vida ou ficam com graves sequelas após um traumatismo craniano relativamente pequeno, porque uma perda de consciência alterou gravemente as suas funções respiratórias? Quantas pessoas suportam em silêncio uma dor ou sofrem frio, quando bastava um só gesto, algumas palavras, e, sobretudo, uma presença tranquilizadora para as podes aliviar? Quantas pessoas, adultos ou crianças, que se asfixiam estupidamente, poderiam sair incólumes desse estado, se um socorrista se encontrasse junto delas?
Prestar ajuda a um dos seus semelhantes é um gesto humanitário louvável, mas socorrer alguém exige um mínimo de conhecimentos, de confiança e domínio de si mesmo.
Com o desenvolvimento deste trabalho pretendemos que a nossa informação chegue aos docentes desta escola e se possível ao mundo exterior.
O desafio foi lançado: demos aos nossos estimados funcionários formação e esperamos que estes ao longo das suas vidas se superem a si mesmos, tentamos criar uma sociedade de bons “samaritanos”, cheia de gestos oportunos.

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